A Coordenadoria de Assistência Social de Bady Bassitt, que conta com importante parceria do Fundo Social de Solidariedade, não tem medido esforços em proporcionar condições para que pessoas e famílias se autodesenvolvam, criando competências e autonomias necessárias à inclusão social. São muitos os projetos desenvolvidos no município que asseguram cidadania, igualdade de oportunidades e proteção a quem precisa. E uma dessas…
A Coordenadoria de Assistência Social de Bady Bassitt, que conta com importante parceria do Fundo Social de Solidariedade, não tem medido esforços em proporcionar condições para que pessoas e famílias se autodesenvolvam, criando competências e autonomias necessárias à inclusão social. São muitos os projetos desenvolvidos no município que asseguram cidadania, igualdade de oportunidades e proteção a quem precisa. E uma dessas atividades tornou-se referência na região. A cidade é a única a desenvolver ações voltadas a pessoas com deficiências por meio da arte. Orientados pela professora Roslaine Maria Lima Bertolo, que há 17 anos desenvolve importante trabalho social no município, sete alunos frequentam semanalmente o projeto, chamado de Benefício de Prestação Continuada. No local, Ricardo José Moura, 44 anos, Maristela Reis da Costa Pereira, 35, Ashley Oliveira, 14, entre muitos outros, utilizam o artesanato como ferramenta de incentivo à concentração, disciplina e criatividade. As aulas possibilitaram o que tanto buscavam: a convivência, a imaginação, a manifestação das emoções e até a conquista da liberdade. Ricardo resume, em uma pequena frase, a mudança possibilitada graças às aulas. “Hoje, vou à padaria sozinho”, diz. Para a professora Roslaine, é exatamente esse o objetivo buscado com os alunos em cada minuto de atividade. “É uma prova que todos são capazes. Têm limites, é verdade, mas têm muita sensibilidade, determinação e estímulos. Antes não saíam de casa. Agora, respeitando suas condições, conquistaram independência, são mais felizes e nos ensinam muitos valores”, comenta. Os participantes do projeto sofrem de microcefalia, déficit de atenção, síndrome de down e deficiências físicas e auditivas. E quando não estão produzindo quadros, porta-chaves ou caixas de bijuteria, estão com a professora na cozinha, preparando pão caseiro. “Mudamos a rotina”, complementa Roslaine. A presidente do Fundo Social de Solidariedade de Bady Bassitt, primeira-dama Carmem Tobardini, está quase que diariamente no Centro de Geração de Rendas observando os diversos cursos realizados no local, como Moda, Design de Sobrancelhas, Corte e Costura. Mas, às quartas-feiras, quando os alunos do projeto têm as aulas, é diferente. “É uma emoção muito grande. Ver a evolução de cada um, o sorriso estampado no rosto é algo que não tem preço. Por esse motivo que a Prefeitura incentiva e investe no social, gerando possibilidades, qualificação e, principalmente, realizando sonhos. É realmente muito gratificante”, afirma Carmem. Luzia Reis da Costa Pereira, mãe da aluna Maristela, comemora a mudança de direção na vida da filha após o artesanato. “Hoje, minha filha vai à igreja, ajuda nas tarefas diárias, consegue se organizar e está muito mais feliz. Espera os dias de projeto, se arruma e participa das aulas com entusiasmo. É uma vitória muito grande”, comemora. Jaqueline Félix Oliveira, mãe de Ashley, que no projeto é chamada de Princesinha por ser a mais nova da turma, compartilha a opinião. “É outra criança”, diz. A aluna, que é surda e anda de cadeira de rodas, resume seu sentimento com um único desenho no guardanapo de pano: um lindo coração. Gesto de gratidão! Augusto Fiorin Assessoria de Comunicação