18 de Maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes A rede de assistência social de Bady Bassitt, apoiada pela Prefeitura Municipal, participa da campanha nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Nos ultimos dias, as redes sociais da prefeitura, as coordenadorias, funcionários e parceiros aderiram…
18 de Maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes A rede de assistência social de Bady Bassitt, apoiada pela Prefeitura Municipal, participa da campanha nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Nos ultimos dias, as redes sociais da prefeitura, as coordenadorias, funcionários e parceiros aderiram a campanha e se mobilizaram em prol da defesa da criança e do adolescente. Na rede social, a fanpage oficial da Prefeitura teve alteração na foto de perfil e na imagem de capa da pagina, utilizando a imagem cedida pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social. Nas ruas, foram distribuidos cartazes, panfletos e jornais com textos e mensagens referentes a campanha. Também foi divulgada a campanha num outdoor na saída da cidade, ao lado de um posto de combústiveis. Está marcado para o dia 17 de maio uma divulgação e entrega de panfletos em alguns estabelecimentos comerciais da cidade. Em parceria com empresas da cidade, está sendo orientado a confecção de banners para divulgação da campanha, onde pode ser inserido a logomarca da empresa que adquiriu o material, e serão colocados em locais visíveis aos consumidores dos comércios. Outdoor na saída da cidade, ao lado do posto de combustíveis. Foram confeccionadas camisetas personalizadas para os participantes da campanha que farão o trabalho de panfletagem e divulgação. Você pode participar da campanha também!! Empresas podem enviar e-mail para [email protected] solicitando arte para confecção de banners e pessoas físicas podem colaborar compartilhando a publicação da página oficial da prefeitura no facebook através do link https://goo.gl/Z4vvYM O dia 18 de maio foi instituído em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro do Ecpat no Brasil. O evento foi organizado pelo Centro de Defesa de Crianças e Adolescentes (CEDECA/BA), representante oficial do Ecpat, organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico para fins sexuais, surgida na Tailândia. O encontro reuniu entidades de todo o país. Foi nessa oportunidade que surgiu a ideia de criação de um Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil. De autoria da então deputada federal Rita Camata (PMDB/ES) - presidente da Frente Parlamentar pela Criança e Adolescente do Congresso Nacional -, o projeto foi sancionado em maio de 2000. Desde então, a sociedade civil em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes promovem atividades em todo o país para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade da violência sexual. O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes vem manter viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as suas Aracelis. História Em 1973 um crime bárbaro chocou o Brasil. Seu desfecho escandaloso seria um símbolo de toda a violência que se comete contra as crianças. Com apenas oito anos de idade, Araceli Cabrera Sanches foi sequestrada em 18 de maio de 1973. Ela foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. O caso foi tomando espaço na mídia. Mesmo com o trágico aparecimento de seu corpo, desfigurado por ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória (ES), poucos foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos. Os acusados, Paulo Helal e Dante de Brito Michelini, eram conhecidos na cidade pelas festas que promoviam em seus apartamentos e em um lugar, na praia de Canto, chamado Jardim dos Anjos. Também era conhecida a atração que nutriam por drogar e violentar meninas durante as festas. Paulo e Dantinho, como eram mais conhecidos, lideravam um grupo de viciados que costumava percorrer os colégios da cidade em busca de novas vítimas. A capital do estado era uma cidade marcada pela impunidade e pela corrupção. Ao contrário do que se esperava, a família da menina silenciou diante do crime. Sua mãe foi acusada de fornecer a droga para pessoas influentes da região, inclusive para os próprios assassinos. Apesar da cobertura da mídia e do especial empenho de alguns jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. Sua morte ainda causa indignação e revolta.